Treinador agredido e torcida sem pudor
Saber receber é uma virtude e
até então o Caxias estava recebendo a
nota máxima, pois o jogo era decisivo e valia vaga na final do
Campeonato Gaucho, já que na primeira partida o Internacional venceu por 1 x 0.
Naquele momento a partida
ainda estava empatada em 0 x 0 e não avia necessidade da agressão do jogador
caxiense, mas pior que isso, é a atitude do treinador de sua equipe, demais
membros da comissão técnica e diretoria que não fizeram nada para minimizar a situação.
Uma falta de respeito de
Eliezer, com um treinador, que esbanja caráter, pois Antonio Carlos, Zago,
enquanto jogador jamais agiu de forma incorreta com os colegas e é uma
referência em vários clubes onde atuou.
Mas a pior cena foi em Santa
Catarina. Após o jogo vencido pelo Criciuma por 1 x 0, os torcedores da
Chapecoense fizeram um coro “ ão, ão, ão, segunda divisão” em referencia a
presença do Criciuma na segunda divisão do Campeonato Brasileiro, e os torcedores do criciúma responderam “ ão,
ão, ão, abasteça o avião”, numa maneira estúpida, torpe, mal educada e acima de
tudo, criminosa com a Chapecoense que teve seu elenco praticamente morto no
acidente de 29 de novembro do ano passado.
Tanto num estádio como no
outro, deve haver uma punição, para as torcidas, mas a do Heriberto Hulse, tem
que ser muito severa, porque ninguém por mais estúpido que seja no mundo,
gostaria de presenciar ou sentir na pele o que toda Chapecó sentiu no final do
ano passado, vendo seus entes queridos serem mortos de forma tão precoce e num
velório coletivo doloroso.
Mas esse é o futebol
brasileiro. Este é o país onde a impunidade a cada dia que passa, caminha a
passos largos para se tornar uma grande nação de desordeiros, torcedores sem
postura, torcidas organizadas cada vez mais criminosas.
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