Nossa bandeira é verde, amarela, azul e branco


O direito à grevê está garantido na Constituição Federal do Brasil, desde que ela foi assinada em 1988. Até mesmo durante a Ditadura Militar as greves aconteciam. O povo brasileiro tem deveres, mas também tem direitos. Um dele é a participação em greves.

O problema é que nosso país não está preparado para esse tipo de atividade. Um saudoso padre amigo, sempre repetia uma frase que eu nunc esqueci, “ não podemos confundir bondade com bobeira”.

Greve por qualquer motivo é válida, na Europa, isso é normal, e não precisamos ir longe. Nossos vizinhos argentinos constantemente realizam esta atividade.

A diferença é que tanto na Europa como na Argentina ou outros países da América Latina as greves são organizadas, seus objetivos são únicos, as questões envolvidas são realmente voltadas para o povo, as cores usadas são as cores do país, a bandeira azul e braço da Argentina; ou a amarela da Colombia ou Chile; a verde e vermelho  de Portugal; vermelho e amarelo da Espanha; e assim por diante.

 O movimento é livre, participa quem quer e as centrais sindicais não se envolvem, porque a luta é do povo e não de uma minoria privilegiada que usa o povo para ter benefícios.

Por isso, o que está acontecendo no Brasil, é uma mescla de bondade com bobeira, baderna travestida de movimento grevista e as bandeiras vermelhas de centrais sindicais cada vez mais ostentadas de Norte a Sul de Leste a Oeste.

Nossa bandeira tem o verde das matas do Brasil; o amarelo do nosso ouro; o azul do céu e o branco da paz. Nossa bandeira não é vermelha. É preciso que isso fique bem claro.

O movimento deste dia 28, foi mal organizado, não teve a totalidade do apoio popular, não teve fundamentação jurídica e eficaz para acontecer.

É inaceitável os piquetes, ônibus queimados pelo país inteiro, vandalismo com bens públicos e outro tipo de atitude que não seja a pacificação.

Não adianta querer tirar Michel Temer, incitando a violência. As ações devem ser realizadas dentro da normalidade. Se conseguimos tirar o Governo Militar foi com diálogo e movimentação popular. Se conseguimos tirar Collor de Mello foi da mesma forma; igualmente as Diretas Já.

É uma pena, porque no momento em que a Igreja Católica se mobilizou para ajudar o povo nesse sentido, onde dezenas de Bispos gravaram áudio de apoio as centrais sindicais ilegitimamente e alguns deputados e senadores aproveitadores, usem o povo para conseguir benesses.

O movimento tem que ser livre e não forçado. Reclamamos da Rede Globo de Televisão, mas não nos organizamos como se deve para enfrenta-la e ainda damos audiência a ela assistindo suas novelas pornográficas os BBBs da vida, os noticiários mentirosos. Reclamamos do Governo Temer, mas ao mesmo tempo, nos desorganizamos num movimento com políticos mais sujos que páu de galinheiro.

Seja qual for a situação, a bandeira que deve tremular é a do Brasil. O vermelho é a cor da Coreia do Norte, da antiga Russia, e outros países mais escravizadores.

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