Onde está o melhor futebol do mundo?
Futebol neste domingo somente
em Madrid, mais especificamente no Estádio Santiago Bernabeu, propriedade do
Real Madrid. Os mais de 92 mil pagantes que superlotaram o estádio presenciaram
um jogão, talvez o maior jogo de futebol dos primeiros quatro meses de 2017.
Real Madrid e Barcelona protagonizaram uma partida emocionante durante 93
minutos.
Cinco gols, belas jogadas,
lances sensacionais, arbitro meio perdido, mas valeu pela disposição das duas
equipes. O ponto negativo foi a agressão de Marcelo em Messi, na frente da
arbitragem, cortando a boca do argentino e nada aconteceu com o defensor
merengue; enquanto o atacante da equipe catalã, teve que colocar proteção na
boca, para continuar a partida.
De um lado Cristiano Ronaldo,
o melhor do mundo classificado na Champions League, mas apagado, não reeditou
seu bom futebol do meio de semana; do outro o argentino monstro, um gênio sul
americano, mordido, principalmente depois da agressão ainda no primeiro tempo. Mas
as duas equipes estão empatadas com 75 pontos, sendo que hoje, o Barça é líder
pelas vantagens menores.
Final de jogo: Barcelona 3 x 2
Real Madrid com 2 gols do gênio Messi,
agora com 31 gols na Liga espanhola; 500 na carreira, e a quebra da
invencibilidade de 17 jogos do Real Madrid. Enfim uma partida bonita em todos
os aspectos.
E seja qual for a partida do
campeonato espanhol, ou mesmo dos demais campeonatos europeus, todas tem casa
cheia, times grande contra pequeno, pequeno contra pequeno, etc, porque existe
uma coisa chamada ORGANIZAÇÃO, que é o que falta no Brasil.
O problema é que enquanto na
Espanha Real Madrid e Barcelona tem um ídolo maior, respectivamente Christiano
Ronaldo e Lionel Messi, as torcidas estão identificadas com suas equipes do
coração e sabem a escalação na ponta da língua, na nossa terra o futebol virou
moeda de troca para empresários, emissoras de televisão, federações, dirigentes
mal intencionados, treinadores sem palavra e tudo mais.
E não precisamos ir longe,
nossos vizinhos de América latina, levam o futebol a sério, existem erros, seja
na Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela, etc, mas erros que não interferem
dentro do campo como no país do futebol.
Temos um Campeonato Nacional
com 20 clubes, mas totalmente desmoralizado,
bagunçado, com erros clamorosos de arbitragem, omissão de dirigentes, tribunal
que pune clubes, jogadores, técnicos, mas permite torcidas organizadas prejudicarem
clubes, imprensa parcial ou torcedores de microfone, clubes falindo por causa
de dirigentes inescrupulosos como: Portuguesa, Guarani, América, Bangu, etc.
Por isso, levamos de 7 x 1
para a Alemanha e 3 x 0 para a Holanda, totalizando10 gols em quatro dias e o
pior, numa Copa do Mundo, organizada dentro do nosso território; por isso,
deixamos de ser o melhor futebol do mundo; não temos mais ídolos, por isso temos
estádios vazios, clássicos do nível de Flamengo e Botafogo com 20.854 pagantes
e Corinthians e São Paulo com 44 mil; arbitragem mal intencionada,
subserviente; êxodo total para Europa e Àsia, inclusive já a partir dos 16 anos,
indo jogar no exterior porque os
empresários ou “agentes Fifa”, fazem o que querem; uma entidade nacional que
não disse ao que veio, com um presidente
que não pode viajar para não ser preso
Desta forma temos um retrato
de estaduais falidos, duas finais que a Rede Globo de Televisão queria: Flamengo
x Fluminense e Corinthians x Ponte Preta. A primeira porque hoje 90% da imprensa
carioca é parcial e torce pelo rubro negro da Gávea; a segunda porque a Ponte
Preta que fez a última decisão de campeonato em 1979, volta a decidir e dessa
vez com o mesmo time, o Corinthians, o time da Globo paulista. Talvez por isso,
a Federação Paulista de Futebol tenha escalado Raphael Klaus, na partida de
ontem entre Palmeiras x Ponte Preta, pois o resultado de 1 x 0 não refletiu a
realidade do jogo, que deveria ser 3 x 0, se não fosse os dois pênaltis não
marcados pelo apitador a favor do time verde, anulou gol legitimo de Dudu ainda
no primeiro tempo
Em Minas Gerais Cruzeiro e
Atlético fazem a final e os jornalistas mineiros afirmam que a vantagem é do
Cruzeiro, porque o time está mais regular que o Atlético que este ano ainda não
convenceu, tem problemas com torcedores e até sócios querendo a demissão do
treinador e toda comissão técnica.
No Rio Grande do Sul o
Internacional perdeu para o Caxias no tempo regulamentar, mas venceu nos
pênaltis por 5 x 3, porque no jogo de ida o Internacional venceu pelo mesmo
placar no Beira Rio. Agora vai enfrentar o Novo Hamburgo que derrotou o Grêmio nos
pênaltis, num festival de cobranças mal feitas, dois erros para cada lado.
Castigo para o Grêmio que privilegiou a Libertadores e colocou time reserva em
campo.
No Paraná, atletiba. Uma final
entre Atlético e Coritiba, com ligeira vantagem para o Coritiba que está mais
descansado, já que o Atlético disputa paralelamente a Libertadores. Da mesma
forma que na Bahia, mas um Ba – Vi, sem prognóstico, porque o Bahia apesar de
estar inferiorizado na tabela, faz a segunda fora de casa, sempre surpreende
nos momentos decisivos.
É este o panorama do domingo
23 de abril de 2017. É este o clima do esporte que reúne mais de 100 países
filiados à Fifa.
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