A péssima qualidade do humor brasileiro
O humorismo brasileiro que é
apresentado na televisão brasileira, perdeu a graça. Hoje temos um amontoado de
programas ridículos, sem graça, sem conteúdo, com muita pornografia, sem
criatividade e, acima de tudo, que não contribuem em nada para a diversão da família
brasileira.
A televisão brasileira, já
contou com grandes nomes e programas que engrandeceram o nome do Brasil a nível
internacional no que se refere a humor, fazer rir, alegria, reunir a família, à
frente da televisão para assistir aos programas de televisão.
Era um prazer poder chegar do
trabalho e sentar com a família para assistir: Chico Anysio Show, Praça da
Alegria, Balança Mas Não Cai, Chico Total, Escolinha do Professor Raimundo,
viva o Gordo, Familia Trapo, Faça Humor Não faça a Guerra, Cabaré do Barata, Balança
mas não cai, A grande família,
O Brasil é o maior produtor de
humoristas do Brasil. O humor brasileiro já foi um avanço e copiado
internacionalmente. E com isso, surgiram nomes famosos como: Renato Aragão
Denise Dumont, Ceará, Tom Cavalcante, Chico Anysio, Ronald Golias,
Walter e Ema Dávila, Roni Rios, Roni Cócegas, Grante Otelo, Otelo Zeloni, Maria
Tereza, Berta Loran, Consulelo Leandro, Oscarito, Costinha, Jô Soares, Marcos
Plonka, Brandão Filho, Mário Tupinanbá, Jorge Lafond , Olney Cazarré, Rogério
Cardoso, Walter Dávila, Zezé Macedo, Ivon Cury, Geraldo Alves, Simplício,
Estelita Bel, Silvio Carneiro, Silveirinha, e muitos outros.
O Ceará é o Estado do Brasil
que mais contribui para o brilho dos comediantes: O Estado do Nordeste do Brasil
com pouco mais de 8,4 milhões de habitantes lançou Chico Anysio, Tom Cavalcante,
Ceará Mateus Ceará, e mais recentemente: Adamastor Pitako, Skilastica,
Rossiclea, Fulerage, Zé Modesto. E se formos contar tem muito outros.
A diferença deste período de
ouro para hoje é que se fazia humor alegre, sadio, com sátiras de autoridades
nacionais João Figueiredo, o Japonezinho do Geisel, Paulo Maluf, Leonel
Brizola, e mais recentemente Color de Melo, Sarney, Lula, Dilma, FHC.
E o que temos hoje? Programas
horríveis, chatos, sonolentos, sem a mínima noção de alegria e o objetivo
precípuo de fazer rir, como: Zorra Total, Pânico na Band (os dois piores dos
piores), CQC, e só. E algumas porcarias como: Sai de Baixo, Casseta e Planeta.
Além disso, quadros tenebrosos, com muita pornografia, bunda de fora, abuso de
atitude, tudo para defender pontos de audiência que juntando todos não dá um.
E quem perde? Evidente que o
telespectador. A família brasileira. A própria televisão que se vê mergulhada
num mar de palhaçada sem graça que dificilmente se reverterá, porque os
diretores e produtores não estão interessados em qualidade, mas quantidade e concorrer
para ver quem chega na frente.
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