Sergio Oliva é bronze no hipismo e conquista 50ª medalha brasileira no Rio

Sergio Oliva é bronze no hipismo e conquista 50ª medalha brasileira no Rio

Sergio Oliva conquistou uma medalha histórica para o Brasil na tarde desta quinta-feira. No adestramento individual misto grau IA (para atletas com limitações nos quatro membros e no tronco), o cavaleiro ficou com o bronze, carimbando o pódio de número 50 da delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos do Rio.
Com o cavalo Coco Chanel, Oliva teve pontuação total de 73.826, atrás das britânicas Sophie Christiansen (78.217) e Anne Dunham (74.348), ouro e prata respectivamente. Outra representante brasileira na prova, Vera Lucia Mazzili ficou com a 18ª posição, com nota de 67.130.
Foi o 16º bronze do Brasil nos Jogos do Rio. O país ainda tem 10 ouros e 24 pratas. A campanha brasileira é a melhor da história das Paralimpíadas desde a quarta-feira, quando a natação carimbou a medalha de número 48 no revezamento 4x100m masculino, superando o número de pódios de Pequim 2008.
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Entenda por que os atletas paraolímpicos estão ouvindo as medalhas

                              Bruno Braz

Diogo Ualisson (esquerda), que ganhou ouro no revezamento 4 x 100 tem baixa visão

Uma cena comum na Paraolimpíada tem sido ver os atletas balançando as medalhas perto do ouvido tentando escutá-las, mais especificamente os cegos. O gesto que já virou uma tradição tem explicação: o símbolo maior da premiação dos Jogos foi produzido com guizos para emitir barulho aos que não têm o poder da visão, além de braile para que eles possam entender o que está escrito na condecoração.
Integrante da classe T11 do atletismo, para cegos totais, o brasileiro Felipe Gomes ganhou uma prata nos 100 metros rasos e, em seguida, o ouro no revezamento 4x100. Sorridente, ele garantiu que há diferença.
“Com certeza este ouro aqui tem um barulho diferente, embora eu também tenha gostado do barulho da prata”, disse o velocista, que ainda tem chances de pódio nos 200m e nos 400m.
De fato, Felipe tem razão. Há uma diferenciação sonora entre as medalhas, e isto acontece por conta do número de guizos em cada uma. A de bronze, por exemplo, contém 16 esferas metálicas, a de prata, 20, e a de ouro, 28.
No total, foram fabricadas pela Casa da Moeda 2.642 medalhas paraolímpicas, sendo 877 ouros, 876 pratas e 889 bronzes.

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