Não é hora de caça às bruxas
A
tristeza dos jogadores e torcedores do Friburguense é muito grande. Quase 24h
após a decisão estapafúrdia do TJD/FERJ – Tribunal de Justiça desportiva da
Federação de Futebol do estado do Rio de Janeiro, torcedores de toda Nova
Friburgo, torpedeiam Deus e todo mundo pelas redes sociais.
Não
é hora de ir a caça ás bruxas. É hora de esfriar a cabeça, esperar o passar dos
dias, porque ainda cabe recurso, se bem que depois que o tribunal local toma
uma decisão, os colegas do Pleno que são corporativistas mudam alguma coisa,
mas a esperança é a última que morre.
Não
se pode exagerar. Os jogadores ganharam dentro de campo. Jogadores que a
própria torcida chamou de ultrapassados, velhos, desacreditados, etc. O grupo
se uniu ao longo da competição e conquistou o troféu, que foi tirado por um tribunal
que estava na cara, iria favorecer o time carioca, porque todas as equipes tem
medo de vir à Nova Friburgo, onde o Friburguense é forte.
A
torcida tricolor, não pode ser “maria vai com as outras” e uma semana depois da
festa que fez, mudar de lado, se virar contra o clube, sair pela rede social, disparando
suas metralhadoras.
Não
queremos com isso, eximir a diretoria de culpa. Se realmente existe algum erro
ele terá que ser corrigido, mas o gerente de Futebol José Eduardo Siqueira, até
hoje, desde 1998 no clube, nunca cometeu
esse tipo de desatino de colocar jogador
irregular par jogar e o Friburguense
nunca perdeu ponto por causa disso.
Ele,
realmente tem erros, como todo ser humano, pois o único Ser perfeito, foi
crucificado mas, se houve o erro, é preciso que ele seja apurado, para depois
se voltar contra quem quer que seja. E não vai resolver criticar, brigar,
insultar, desmoralizar a pessoa publicamente, pois há um ditado que diz, “ não
faça aos outros aquilo que não queres que te façam”
Nunca
na história do Friburguense, houve perda de pontos por jogador irregular. Nesse
quesito, o tricolor sempre foi super cuidadoso, antes de Siqueirinha e depois
dele. Para mim, isso está me cheirando a armação da Portuguesa que não soube
perder dentro de campo, cm conivência da FERJ, que não é uma instituição nada
confiável, muito elo contrário, a imagem desta entidade é a pior possível.
Eu
acompanho o Friburguense desde 1981, sou chamado de maluco, brigão,
encrenqueiro, fofoqueiro, alguns integrantes da atual diretoria, tem ressalvas
à minha pessoa, mas tenho que dar a mão à palmatória, nesses mais de 30 anos de
Friburguense, nunca vi o Fri perder ponto, título, por colocação de jogador sem os requisitos exigidos pela
Legislação Esportiva.
Vi
sim e várias vezes, o Friburguense ser prejudicado por Federação, times de
Campos, arbitragem, dentro e fora de casa e poderia enumerar aqui, dezenas de
casos mas teria que usar 10 páginas.
E
se a torcida está tão furiosa, deveria se unir ao grupo de jogadores,
prestigia-los, dar apoio moram, porque para mim o CAMPEÃO É O FRIBURGUENSE.
Existe
hoje, uma onda no futebol brasileiro, de tribunais tirar pontos por qualquer
motivo, é por isso, que esses famigerados TJDS, STJDs, Plenos, tem que ser
expurgados do futebol brasileiro, criar mecanismos novos, com gente nova, sem
cor de camisa, apartidários.
Quanto
ao resultado do tribunal todos já sabem, mas aqueles desinformados que
continuam batendo em quem não deve, vai aí a realidade do que aconteceu sexta-feira
no Rio de Janeiro
Primeiro
a Procuradoria do TJD, que foi acionada pela Portuguesa no ato da denúncia.
Depois, falou o advogado do Friburguense, Dr. Tony Lo Bianco, seguido pelo Dr.
Mauro Chidid, defensor da Portuguesa. Enquanto Lo Bianco sustentou que não
havia irregularidade da parte do Friburguense, Chidid tratou o caso como
"típico de escalação irregular".
O
relator Mário Caliano de Alencar votou pela perda de pontos do Friburguense na
final, o que daria à Portuguesa a conquista da Copa Rio e faria do clube
serrano vice-campeão do torneio. Os relatores Abrahão Mendonça, Fernando
Menezes e Eduardo Buregil, além do Presidente Marcelo Zenon, acompanharam pelo
relator, havendo apenas uma divergência: quatro votos por multar o clube em R$
400 e um voto pela multa de R$ 3 mil.

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