Ser católico não é ser cristão
São João Paulo II e Bento XVI nos deixaram um grande sinal de cristianismo: o primeiro mostrando que a paz é importante tanto interna como externamente; o segundo nos deu exemplo de honestidade através da fé. O atual Papa Francisco a cada dia nos ensina humildade através de seus gestos e palavras.
Aproveitando o dia da Corpus Christi, recentemente comemorado, é bom que todos façamos uma reflexão de qual a diferença de ser católico para ser cristão. Não adianta nada ser católico se não somos cristãos.
Cristão é todo aquele que adere ao cristianismo, uma experiência centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, e que foi profetizada na Bíblia. Os cristãos também dão ênfase aos ensinamentos de Jesus, o Filho de Deus, como o respeito aos Dez Mandamentos, a forma como Jesus interpreta a Lei do Amor. Amarás o teu próximo como a ti mesmo.(Mateus 22:37-39).
Alguns católicos agem de forma diferente. Professam tudo isso mas não vivem. Usam da mentira para prejudicar o próximo; não respeitam o matrimônio que é um Sacramento e formam uma, duas, três famílias e não assistem nenhuma delas; ostentam vida de mordomias pisando nos mais humildes; usam a política para se promover e através dela fazem do matrimônio um simples ato simbólico, vivendo fora dos padrões exigidos pela igreja; respeitando o que a televisão ensina erradamente; não respeitam o trabalho do próximo e sorrateiramente procuram prejudicar seus irmãos querendo lhe tirar o emprego; entre outros.
Mas estes exemplos estão também no clero: padres que nunca tem hora para atender seus fiéis; seminaristas que ostentam a batina como se ela fosse um vestido qualquer; Bispos que não sabem perdoar o próximo, vivem vida de Rei, fogem do povo, se trancam no gabinete ou em seus Palácios Episcopais dos mais modernos e ricos, pregam a fé, a paz o amor no altar, mas na vida real, não fazem outra coisa senão perseguir padres, freiras e até ovelhas que cometeram erro. Não sabem perdoar.
Essa não é a Igreja de Jesus Cristo. Essa não é a Igreja do Papa Francisco. Esse tipo de atitude não é Cristão, nem católico, é uma mistura de ser humano cheio de defeitos com egocentricidade demasiada que não é peculiar a um religioso.
Vejam o exemplo do Evangelho São Matheus14, 12 -16 e 22- 27 ”os discípulos, reunidos em torno de Jesus, seriam a semente da humanidade nova, redimida pelo sangue do novo cordeiro. Eles estavam sendo convocados a ser, na história, um sinal de que Deus ama a humanidade e não cessa de manifestar, com gestos, este seu amor. A Eucaristia torna, a vida da comunidade cristã um êxodo contínuo rumo à casa do Pai".
É interessante que todos aqueles que se reuniram desde as primeiras horas da manhã da quinta-feira, 31 de maio até pouco mais das 13h para confeccionar tapetes no Brasil inteiro, e muito e mais principalmente padres e Bispos se conscientizem dessa reflexão do Evangelho de Matheus, que nada mais é do que uma lição de reunião, paz, amor, fé, fidelidade e acima de tudo perdão.
Um padre que não atende seus fiéis não pode ser considerado Cristão, e mais um Bispo que não perdoa suas ovelhas, persegue religiosos, religiosas, católicos, também não é Cristão de Cristo, mas Cristão de si mesmo
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