Campo de batalha dentro da Igreja
Pe. João Mendonça - sdb
As trincheiras mudaram de comando. No longo governo de João Paulo II e de Bento XVI, mais breve, a ala do poder, dita conservadores, foram influentes e determinantes nos rumos da Igreja.
Causaram grandes estragos na América Latina. Futricas, fofocas e farpas eram abundantes contra os assim classificados de progressistas, comunistas ou ditadores da Teologia da Libertação, porém, nenhum teólogo da libertação, nenhum Bispo ou Cardeal progressista chegou a expor o Papa com ofensas e pedir sua renúncia.
Hoje, a coisa mudou radicalmente. No centro está Francisco, que chegou da periferia do mundo, não foi aceito pelo centro da Igreja, assim chamada a corrente europeia e mantenedora dos bons costumes e da tradição, mesmo que a Igreja em muitos países da Europa esteja em colapso.
Com Francisco, na trincheira de uma Igreja em saída, menos burocrática, clerical e serviçal, estão os que comungam com o resgate do Jesus do Evangelho, muito mais do que o Jesus da inquisição.
Os escândalos de abusos sexuais a crianças e a pessoas vulneráveis foi a faísca para os conservadores de plantão julgarem com suas armas sujas a periferia da Igreja, ou seja, Francisco. No fundo o que não se aceita é que um Papa tenha a coragem de abrir as gavetas fechadas do Vaticano II e exponha o que já foi refletido nos anos 60: Igreja samaritana, dos pobres, missionária, em saída, dialogante, com a leveza do Evangelho e com menos poeira de museu.
O que estes conservadores querem mesmo é o poder do centro. Desejam uma Igreja centralizadora, perseguidora, castradora da reflexão teológica e fechada nos muros da "cristandade".
No meio desta guerra fria religiosa católica que envolve purpurados que prometeram publicamente dar a vida pela Igreja e defender o Papa, estão grupos de cristãos leigos e leigas formados nas escolas da inquisição, do jansenismo, pelagianismo, gnosticismo e dos cátaros. Grupos que se julgam donos da verdadeira doutrina e querem sangue, porque o Deus deles é sádico e desejoso de sangue humano.
Francisco sobreviverá, acredito eu, porque permaneceremos com o Papa; aliás, o católico por convicção não pede a renúncia do Papa como o fez este Cardeal Viganó, mas deseja que a barca de Pedro continue firme, mesmo no meio da tempestade. O católico que está com o pé no chão e na ação evangelizadora não mira o Papa como inimigo da fé, mesmo que às vezes discorde com ele. O católico que ama a Igreja reza e invoca o Espírito Santo e não a fumaça de satanás.
VIVA FRANCISCO.
As trincheiras mudaram de comando. No longo governo de João Paulo II e de Bento XVI, mais breve, a ala do poder, dita conservadores, foram influentes e determinantes nos rumos da Igreja.
Causaram grandes estragos na América Latina. Futricas, fofocas e farpas eram abundantes contra os assim classificados de progressistas, comunistas ou ditadores da Teologia da Libertação, porém, nenhum teólogo da libertação, nenhum Bispo ou Cardeal progressista chegou a expor o Papa com ofensas e pedir sua renúncia.
Hoje, a coisa mudou radicalmente. No centro está Francisco, que chegou da periferia do mundo, não foi aceito pelo centro da Igreja, assim chamada a corrente europeia e mantenedora dos bons costumes e da tradição, mesmo que a Igreja em muitos países da Europa esteja em colapso.
Com Francisco, na trincheira de uma Igreja em saída, menos burocrática, clerical e serviçal, estão os que comungam com o resgate do Jesus do Evangelho, muito mais do que o Jesus da inquisição.
Os escândalos de abusos sexuais a crianças e a pessoas vulneráveis foi a faísca para os conservadores de plantão julgarem com suas armas sujas a periferia da Igreja, ou seja, Francisco. No fundo o que não se aceita é que um Papa tenha a coragem de abrir as gavetas fechadas do Vaticano II e exponha o que já foi refletido nos anos 60: Igreja samaritana, dos pobres, missionária, em saída, dialogante, com a leveza do Evangelho e com menos poeira de museu.
O que estes conservadores querem mesmo é o poder do centro. Desejam uma Igreja centralizadora, perseguidora, castradora da reflexão teológica e fechada nos muros da "cristandade".
No meio desta guerra fria religiosa católica que envolve purpurados que prometeram publicamente dar a vida pela Igreja e defender o Papa, estão grupos de cristãos leigos e leigas formados nas escolas da inquisição, do jansenismo, pelagianismo, gnosticismo e dos cátaros. Grupos que se julgam donos da verdadeira doutrina e querem sangue, porque o Deus deles é sádico e desejoso de sangue humano.
Francisco sobreviverá, acredito eu, porque permaneceremos com o Papa; aliás, o católico por convicção não pede a renúncia do Papa como o fez este Cardeal Viganó, mas deseja que a barca de Pedro continue firme, mesmo no meio da tempestade. O católico que está com o pé no chão e na ação evangelizadora não mira o Papa como inimigo da fé, mesmo que às vezes discorde com ele. O católico que ama a Igreja reza e invoca o Espírito Santo e não a fumaça de satanás.
VIVA FRANCISCO.
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