A alegria de ser palmeirense


 Não é preciso ser italiano para torcer pelo Palmeiras. Mas ao se tornar palmeirense, você ganha uma alma italiana. Uma alma que você entende pelos livros, pela música ou pelo cinema.

O Palmeiras nunca será valsa, mas é uma ópera, trágica, exagerada, teatral.

Nossas vitórias ou derrotas tem a essência do livro mais famoso da literatura italiana que é a Divina Comédia. Que de comédia não tem nada. Cada título ou tragédia palmeirense é sempre uma descida do céu ao inferno e vice-versa.

Nossas conquistas nunca serão vitórias tranquilas, esperadas, seguras. O Palmeiras nunca se intitulou como máquina, rolo compressor ou soberano.Também não somos sofredores que ganham a glória.

O torcedor palmeirense será sempre um personagem de Dante dirigido por Fellini. Passeamos entre o céu e o inferno e não sabemos se vivemos um drama ou uma comédia.

A Libertadores de 2020 , não foi ganha no jogo do dia 30 de janeiro, contra o Santos, nem na vitória contra o River em Buenos Aires, mas na derrota mais traumática, quando perdemos para o River Plate em São Paulo, dentro do Allianz Parque.

Perdemos o Mundial, com certeza estamos muito tristes, com o coração partido, mas não somos os piores, somos Palmeiras, somos o verde maís querido do Brasil, a nação de 12.600.000 integrantes.

O torcedor do Palmeiras sabe que o verde estampado na nossa camisa, é o mesmo que nos dá prazer de torcer por um clube sério, organizado, que cumpre com seus deveres,

O branco de nosso short é o mesmo que nos transmite a paz de um clube com visão futurista e constantemente evoluindo, progredindo em todos os sentidos.

A estrela vermelha que tem acima do nosso escudo, não representa o sangue que matou 10 jovens num incêndio sem precedentes que deixou 10 famílias sem seus entes queridos, mas nossa maior conquista, o Mundial de 1951, numa época partida disputada no Maracanã com 220 mil pessoas.

Nossas duas academias representam a glória de um passado que nos levou a conquistar centenas de troféus nacionais e internacionais.

Nosso estádio, não foi construído com a exploração do dinheiro público mas com o esforço de parceiros, diretores, sócios e o plano de sócio torcedor que hoje tem 130 mil integrantes.

Nossa administração é sólida e transparente e não um grupo de empresários interesseiros que mudam o Presidente de três em três meses com pendengas judiciais.

Nossos ídolos do passado são eternizados como: Ademir da Guia, Domingos da Guia, Luiz Pereira, Dudu, Alex, Edmundo, Evair, Zinho, Cesar Maluco, Leão, Eurico, Alfredo, Zeca, Marcos Assunção, Valdivia, Sérgio, São Marcos, Oberdan Catani, Djalma Dias, Djalma a Santos, Djalminha, Euller, Jair da Rosa Pinto, Leivinha, Bianco, Rivaldo, Valdemar Carabina, Zeca, Vellozo, Waldemar Fiume, Roberto Carlos e muitos e muitos outros.

Nosso mascote representa o que de mais lindo existe na fauna brasileira, comum de várias espécies pertencentes à família Psittacidae, que corresponde a mais de 350 espécies, entre elas, papagaios, araras, lóris.

Nossos ex jogadores que optaram pela carreira jornalística, não ocupam microfones ou câmeras de televisão para desmoralizar os adversários.

E como diria o Joelmir Betting, pai do meu amigo Mauro, só sendo palmeirense pra entender, esse prazer de lotar estádios. Avanti Palestra. Hoje é dia de Pizza.

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