Banalização da religião e desrespeito como sagrado

No início parecia que seria apenas uma vez e pronto. Agora a coisa virou rotina. A banalização da religião e as duas mais afetadas com esse tipo de atitude são a católica e o espiritismo ou religião afro como queiram. O problema chegou ao ponto de todas ou praticamente todas as escolas de samba do Rio de Janeiro usarem desse artifício que seus dirigentes dizem que é para homenagear algum santo ou entidade espiritual, mas na verdade é uma artimanha para ganhar no grito.

É a banalização da religião. A falta de criatividade de presidentes, diretores de carnaval, carnavalescos e etc. Usar a religião para exaltar recalques.

E o mais curioso é que essa moda chegou em Nova Friburgo e as agremiações da cidade, (não são todas) estão usando desse mesmo método para fazer seus enredos.

Entendo isso como uma tremenda falta de respeito, pois o Santo ou a entidade cantada dentro da passarela do samba, passa do sagrado a banalizado, mal interpretado, e motivo de espúrio de carnavalescos despreparados ou até espertos demasiadamente.

Alguém tem que tomar uma atitude. Acho inclusive que a Igreja Católica deve se manifestar sobre o assunto e proibir que se use vida de Santos nos desfiles; da mesma que a Associação Afro Brasileira também deveria se manifestar.

Nossa Senhora Aparecida, São João Batista, São Francisco de Assis, Jesus Cristo, São Jorge, em muitos outros,  é fruto da fé de um povo que luta, trabalha, passa necessidade, é explorado e recorre a estes Santos para resolver seus problemas. Não podem ser espoliados desta forma numa pista de desfiles  

Da mesma forma, Iansã, Ogum, Exú, Preto Velho, Caboclos, Povo d´água, são entidades da mais alta seriedade e não devem estar expostas nas ruas diante de um povo descrente de tudo.

Até porque, o mundo do carnaval é o mundo falso, fingido, sem coração, gente sem personalidade que trai os companheiros de agremiação com muita facilidade, rindo pela frente e enfiando o punhal pelas costas.


Essa banalização da religião a cada dia ganha proporções maiores, exatamente porque o que falta no carnaval, é criatividade, falta de temas mais atuais, assuntos culturais, valorização de personagens que fazem e fizeram a história do país.

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