O Brasil perde mais uma estrela

                                

Natural da cidade de Cruzeiro (SP) e criada emduas cidades mineiras: Uberaba e Frutal, faleceu na madrugada deste domingo, aos 73 anos,  a cantora Vanusa Santos Flores, conhecida simplesmente por Vanusa. Não só uma simples cantora, mas uma mulher que abriu caminhos,  viveu a vida intensamente, não se limitou somente a Bossa Nova, mas também participou da Jovem Guarda, o Soul, entre outros gêneros sem deixar de ser romântica.

A morte de Vanuza deixa uma enorme lacuna na música internacional, mas também deve servir de reflexão para todos nós, sobre o que postamos nas redes sociais, visto que, ela foi motivo de chacota nacional, quando errou a letra do Hino Nacional, numa cerimônia da ALESP - Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, após ter tomado remédio para labirintite. Este fato levou Vanuza a adquirir uma depressão, abalos de saúde entre outros problemas que nunca conseguiram ser superados pela cantora.

Ela estava internada numa clínica repouso de Santos e foi casada duas vezes: com o cantor  Antônio Marcos, (que faria 75 anos neste domingo) com quem teve as filhas Amanda e Aretha e o ator e diretor de televisão Augusto César Vannucci, pai do seu filho Rafael Vannucci.

A artista iniciou a carreira artística aos 16 anos, quando ingressou como vocalista no conjunto Golden Lions. Em uma das apresentações foi ouvida por Sidney Carvalho, que a convidou para ir a São Paulo. 

Ao longo da carreira ela gravou 23 discos, emocionou o público com sucessos que ainda hoje são lembrados como:  Pra Nunca Mais Chorar de Eduardo Araújo e Carlos Imperial;
Manhãs de Setembro; Paralelas composição de Belchior;  e muitas outras. Participou do movimento cultural Jovem Guarda, apresentou-se no programa O Bom, de Eduardo Araújo, na extinta TV Excelsior;  esteve em dezenas de programas da Rede Record de Televisão; protagonizou ao lado de Ronnie Von a telenovela Cinderela 77, da Rede Tupi; representou o país em vários festivais internacionais e recebeu cerca de 200 prêmios. Por dois anos seguidos foi eleita a Rainha da Televisão.  

Em 1997, publicou sua autobiografia: "Vanusa - A Vida Não Pode Ser Só Isso!", pela editora Saraiva. Em 2005, participou de vários concertos comemorativos aos 40 anos da Jovem Guarda.  Em 1999, depois de cinco anos sem gravar e apresentando-se apenas eventualmente. Estreou no Teatro Santa Catarina (SP), o musical Ninguém é Loira por Acaso, escrito e produzido pela jornalista Léa Penteado de quem era amiga desde os anos 70

Em 2015, lançou seu primeiro álbum de canções inéditas em 20 anos: "Vanusa Santos Flores", produzido por Zeca Baleiro

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