Negro é resistência
Hoje é Dia Nacional da Consciência Negra, efemeride criada em 2003, incluída no calendário escolar, instituído em âmbito nacional mediante a lei nº 12 519, de 10 de novembro de 2011, sendo feriado em aproximadamente mil cidades em todo o país e nos estados do Rio de Janeiro, Mato Grosso, Alagoas, Amazonas e Amapá através de decretos estaduais. Nos estados que não aderiram à lei a função é da Câmara Municipal, decidir sobre a adoção do feriado.
Hoje é um dia de comemoração da morte de Zumbí dos Palmares, em 1695, um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou pela libertação do povo contra o sistema de escravidão.
Mas é principalmente, uma oportunidade de reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. É mais do que nunca hora de parar para pensar no momento atual que vivemos no Brasil onde o racismo, discriminação, falta de igualdade social, desprezo a cultura afro tem sido o cardápio principal de uma minoria privilegiada que ainda insiste em fechar os olhos para nossa realidade, principalmente quem governa o país.
Não estamos somente numa simples nação, mas um continente de 210 milhões de habitantes com 56% de negros dos quais apenas 11% tem vida digna.
E não adianta dizer que a raça negra é apenas figurativa, porque é a fechar os olhos para aquilo que não quer enxergar.
O negro que outrora era moeda de troca nas senzalas para os senhores de engenho ganhar dinheiro como se fossem objetos; hoje lidera e tem papel preponderante na cultura, educação, turismo, economia, saúde, no esporte, na arte do carnaval.
Só relembrando personalidades como: Jamelão, Joaquim Barbosa, Grande Otelo, Zekety, Cruz e Souza, João do Pulo, Naná Vasconcelos, Dandara, Aleijadinho, Tereza de Benguela, Mestre Valentim, Padre José Maurício Nunes Garcia, María Firmina dos Reis, Luiz Gama, André Rebouças, Francisco Jose do Nascimento, Machado de Assis, Dayane dos Santos, Estevão Silva, José do Patrocínio, João da Cruz e Souza, Nilo Peçanha, Mãe Menininha do Gantois, Pixinguinha, Antonieta de Barros, Laudelina de Campos Melo, Carolina de Jesus, Abdias do Nascimento, Adhemar Ferreira da Silva, Ruth de Souza, Dona Zica de Mangueira, Dona Newma, Donga, Dona Ivone Lara, Cartola, Clementina de Jesus, Martinho da Vila, Lecy Brandão, Erlon Chaves, Mocinha, Delegado Gilberto Gil, Jovelina Pérola Negra, Leônidas da Silva, Tia Surica, Tia Ciata e não podemos esquecer nunca do negro brasileiro conhecido internacionalmente: . Nosso próprio Salvador Jesus Cristo era mulato
A lista é muito maior, citamos alguns mostrando que o negro é resistência, gente, amor, fé, trabalho, arte, cultura, samba. E se não fossem eles o Brasil não existiria.
Viva o negro brasileiro
Viva Zumbi dos Palmares
Viva Jesus Cristo
RJ 20/11/20 as 04:35:
José Duarte






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