41 anos se passaram e " nada será como ante
Há 41 anos o mundo amanhecia estarrecido com a notícia da morte da maior cantora de todos os tempos. Aquela manhã de 19 de janeiro de 1982 jamais será esquecida pela tragédia, que transformou São Paulo, onde milhares de pessoas invadiram o Teatro Bandeirantes, para seu velório. Estava morta a gaúcha de Porto Alegre, Elis Regina Carvalho Costa, que se viva, completaria dia 17 de março, 78 anos.
Um ícone, cantora conhecida no mundo inteiro pela competência vocal, musicalidade e presença de palco, aclamada nacional e internacionalmente, comparada a cantoras como Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan e Billie Holiday. Com os sucessos de Falso Brilhante (1975-1977) e Transversal do Tempo (1978), Elis Regina inovou os espetáculos musicais no país.
De seu primeiro casamento com Ronaldo Biscoito, nasceu João Marcello e, do segundo casamento com o pianista César Camargo Mariano, nasceram Pedro Mariano e Maria Rita.
Ela foi a primeira grande artista a surgir dos festivais de música na década de 1960 e descolava-se da estética da Bossa Nova pelo uso de sua extensão vocal e dramaticidade, com estilos influenciados inicialmente por Ângela Maria.
Depois de quatro LP's gravados sem grande sucesso: ( Viva a Brotolândia - 1961), (Poema de Amor - 1962), (Elis Regina - 1963), (O Bem do Amor - 1963), Elis foi a maior revelação do festival da TV Excelsior em 1965, quando cantou "Arrastão" de Vinícius de Moraes e Edu Lobo, garantindo convite para atuar na televisão. Pouco tempo depois, recebeu o título de primeira estrela da canção popular brasileira, quando passou a comandar, ao lado de Jair Rodrigues, O Fino da Bossa ( um dois mais importantes programas de música popular brasileira).
Cantou muitos gêneros: MPB, bossa nova, samba, rock e jazz; canções como Madalena, Águas de Março, Atrás da Porta, Como Nossos Pais, O Bêbado e a Equilibrista, Querellas do Brasil e inúmeras outras. Destacou-se por cantar músicas de artistas, pouco conhecidos, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Belchior, Renato Teixeira, Aldir Blanc, João Bosco. Fez parcerias célebres com Jair Rodrigues, Tom Jobim e Rita Lee, César Camargo Mariano e foi considerada a melhor cantora brasileira.
Apelidada de "Pimentinha" Sua presença artística memorável está esteja registrada Em Pleno Verão (1970), Elis (1972), Elis (1973), Elis & Tom (1974), Elis (1974), Falso Brilhante (1976), Transversal do Tempo (1978), Essa Mulher (1979), Saudade do Brasil (1980) e Elis (1980). Foi a primeira pessoa a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil. Em 2013, foi eleita a melhor voz feminina da música brasileira pela Revista Rolling Ston.
O caixão com o corpo de Elis Regina foi acompanhado por uma multidão de fãs desde o Teatro Bandeirantes na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, até o Cemitério do Morumbi, onde está sepultada, num trajeto de 4 horas.
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