Uma classe não pode servir de massa de manobra de uma empresa


Lamentável quando uma classe tão nobre se deixa levar pela desinformação e superlota a Casa Legislativa para agredir parlamentares, perturbar a sessão e impedir o fluxo normal dos trabalhos, enquanto seus patrões ficam na rua incitando-os através de celular.

Ao tumultuar pela segunda consecutiva os trabalhos da Câmara Municipal de Nova Friburgo na noite desta quinta feira, os pouco mais de 120 funcionários da Nova Faol, (que de nova não tem nada), simplesmente serviram de moeda de troca de uma empresa inconsequente, que não corresponde com os termos de sua contratação.

Ao impedir vereadores de falar e agredi-los verbalmente mostraram que estão totalmente desinformados do verdadeiro problema que está acontecendo.

Eles não entenderam que Zezinho do Caminhão, Marcinho, Johnny Maycon, Wellington Moreira, que eles chamaram de esquerdistas (virou moda) estão a favor deles e contra uma empresa mentirosa, ilegal e irresponsável.

Uma empresa que corta linhas, diminui horários, não se preocupa com a manutenção da frota, deixa comunidades inteiras sem o transporte coletivo e aumenta exorbitantemente o preço da passagem.

Outro fator importante é a omissão do Governo Renato Bravo, em jogar a responsabilidade do aumento no Legislativo para desmoralizar a casa, quando ele é quem assina o Decreto Lei majorando os preços.

Essa não é um pauta de competência do Poder Legislativo, desde a década de 90. Difícil entender o que se passa na cabeça de um Chefe de Executivo que não cumpre com a missão para qual foi eleito.

E não podemos poupar também o Sindicato da classe que nunca se manifestou e se esquiva de seu trabalho principal.

E se a Câmara Municipal não derrubar este aumento absurdo, estará contribuindo para o sacrifício de mais de 30 mil usuários em detrimento de duas centenas de funcionários que estão sendo massa de manobra da empresa.


  1. E nesse caso o povo tem que ir pra rua e protestar contra a empresa, o Governo Municipal e o Sindicato da classe, porque o povo,  maioria assalariados, não pode ter mais esse ônus em seu orçamento



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