A Ilha da Fantasia Serrana

                                 Foto: Fas 

Se ates do virar a década de 90, Nova Friburgo era uma cidade respeitada, decantada em verso e prosa como “Suiça Brasileira”, intitulada por J. G. de Araujo Jorge como “Parada de um Caminho a Caminho do Céu”, hoje não se pode dizer o mesmo, e vivemos numa cidade sem identidade, com uma população desinteressada, calda, vendo o erro e aceitando como se aceita um bolo de chocolate

Viemos de uma cidade que tinha inúmeras opções, como: Mais Fest, Friburgo Byer Festival, Jogos Escolares, Encontro Nacional de Corais, Jogos dos Comerciários, Festival de Inverno (não o de hoje), Concurso Estadual de Fanfarras e Bandas, Festival Literário Estadual, Miss Friburgo, Charm Girl
Rainha das Flores, Festa da Primavera, Festival de Natal, (não o de hoje), Carnaval sério e honesto (não o de hoje).

São festas e eventos que para muitos não tem importância,  mas para a imagem da cidade é vergonhoso, pois Nova Friburgo recebia turistas do Brasil inteiro que aqui deixavam seu dinheiro, divulgavam nossa marca, reproduziam as belezas naturais do município para uma gama muito grande de pessoas.

E é nesse sentido que prefeitos como Paulo Azevedo, Heródoto Bento e Mello, e o ator e diretor Sergio Madureira, fazem muita falta, porque através dos dois prefeitos e Madureira, a Rede  Globo de Televisão, a então “Suiça Brasileira” tinha respeito e credibilidade eu hoje não tem mais, e só é lembrada na hora de divulgar desgraças.

Então não concordamos com as reclamações hoje, que a cidade é a mais violenta da Região Serrana. E realmente é. Mas a culpa não é da população, mas de governos que se sucederam no poder, e foram desprezando as raízes cultivadas com décadas de trabalho e que só visam o benefício próprio, a politicagem mal feita e o bem próprio. 

Se hoje Nova Friburgo é campeã de homicídios, tráfico e roubos e furtos. Se a noite friburguense se restringe a bares vendendo bebida alcoólica e permitindo que usuários de drogas se infiltremo no meio de menores, mulheres e famílias, é porque não existe uma politica para cativar a juventude, o idoso, a criança e a população em geral. Vivemos numa cidade de mentira. Na Ilha da Fantasia Serrana 


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