O Brasil que nós queremos ver

 O record de medalhas do Brasil na olimpíada de Tokio se deve única e exclusivamente ao esforço de atletas, clubes e federações, sem nenhum mérito do Governo Brasileiro, que tem o esporte como última prioridade. No país onde os óbitos por Covid-19 já passa de 560 mil, a premiação conquistada pelos nossos atletas é motivo de comemoração, é claro que sem esquecer a dor das famílias que perderam entes queridos.

 Numa olimpíada em o público e as famílias os 11.092 competidores dos diversos países do mundo, esbajaram carinho, amor, solidariedade, obedecendo principalmente as orientações das autoridades de saúde, por contado coronavirus. O que se viu foi atleta colocando medalha no outro, álcool em gel, uso da máscara, distanciamento, ajuda mútua.

 E o Brasil pode mostrar ao mundo seu potencial, embora as dificuldades que se encontra são inúmeras: skatista treinando em praça por falta de apoio; nadador usando açude de sua cidade para manter a forma; pugilista viajando duas horas de ônibus para garantir vaga; famílias movimentando bairros inteiros para arrecadar dinheiro para sues representantes, aleta treinando em terreno baldio.

Mas tivemos a felicidade de ver revelações e confirmação de estrelas como: Rebeca Andrade, Italo Ferreira, Martine Grael e Kahena Kunze, Ana Marcela Cunha, Isaquias Queiroz, Hebert Conceição, Prata Pedro Barros, Rayssa Leal, Bia Ferreira, Mayra Aguiar, Daniel Cargnin, Bruno Fratus, Luisa Stefani e Laura Pigossi, Abner Teixeira, Alison dos Santos, Thiago Braz.

Não se pode negar a técnica e a empolgação de Bruninho, Rayssa Leal, Gabeiel Medina, Panela Rosa, Ícaro Martins, áison e Alvaro Filho, o boxe brasileiro brilhando mundialmente,  entre outros e que como os outros já citados, necessitam de apoio.

Mas tivemos momentos de tristeza como a eliminação da seleção masculina de vôlei, que merecia uma medalha, não só pela recuperação de Renan Dal Zoto de Covid-19, mas pelo trabalho do elenco, que foi maravilhoso, a sabotagem nas notas de Gabriel Medina, o corte de Tandara faltando uma partida (talvez a principal dela), o acidente com Daniel do Nascimento na maratona, a estupidez da arbitragem com Mayra Aguiar, a derrota de Rafael Silva (Baby), a eliminação de Altobeli Silva.

Fotos COB: Imagens que marcaram a participação do Brasil em  Tókio
























































Todos os vencedores

OURO

Rebeca Andrade - ginástica (salto)

Italo Ferreira - surfe

Martine Grael e Kahena Kunze - vela (49er FX

Ana Marcela Cunha - maratona aquática

Isaquias Queiroz - canoagem

Hebert Conceição - boxe

Futebol masculino

PRATA

Prata Pedro Barros - skate park

Rayssa Leal - skate street

Kelvin Hoefler - skate street

Rebeca Andrade - ginástica (individual geral)

Bia Ferreira - boxe

Vôlei feminino

BRONZE

Mayra Aguiar - judô

Daniel Cargnin - judô

Fernando Scheffer - natação (200m livre)

Bruno Fratus - natação (50m livre)

Luisa Stefani e Laura Pigossi - tênis (dupla feminina)

Abner Teixeira - boxe

Alison dos Santos - 400m com barreiras

Thiago Braz - salto com vara

                               DESRESPEITO

Como sempre, não poderia ser diferente. Alguém tinha que sair dos trilhos e envergonhar a imagem do país. E adivinha quem?  A seleção brasileira de futebol, que não deveria estar na olimpíada. Estão desconexos e alienados. Fora da realidade dos demais atletas que não são milionários como eles. Jogador de futebol não tem espírito olímpico. Mostrou que não tem noção de respeitabilidade, espírito de conjunto, que o contrato publicitário está acima das autoridades esportivas.

Ao se recusar o blusão do COB, o time brasileiro ganhou ainda mais antipatia do torcedor, autoridades e personalidades. Nenhum contrato publicitário está acima da disciplina de uma olimpíada. Eles tem que ser punidos e a CBF também, porque permitiu essa indisciplina.


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