Administrador Apostólico de Nova Friburgo chega nesta sexta

                          D. Paulo chega sexta e já terá várias reuniões 
                    
                                               

Por: Jornalista Joé Duarte (Mtb 27670/RJ

O Bispo Emérito de Montenegro (RS) Dom Paulo Antônio de Conto, enviado pelo Papa Francisco para ser o Administrador Apostólico de Nova Friburgo chega a Nova Friburgo nesta sexta-feira e se reúne com o Colégio de Consultores que é composto pelos padres: Luiz Claudio Azevedo Mendonça (Paróquia Nossa Senhora das Graças), Alexandre José Albuquerque (Paróquia São Roque), Jorge Eduardo Coimbra do Almo (Paróquia São Sebastião – São Sebastião do Alto), Gelcimar Petinatti Celeste (Paróquia São Bento Abade) e Rodrigo Fonseca (Reitor do Seminário Diocesano).

Após a reunião D. Paulo fará sua agenda para os próximos dias. Vale lembrar que ele será a autoridade máxima dos católicos até o Santo Papa Francisco nomear o Bispo Titular da Diocese, que compreende 61 paróquias, mais de 400 capelas localizadas nos 20 municípios da Diocese, que tem uma população de aproximadamente 850 mil pessoas  .

O novo Administrador Diocesano, nasceu em encantado em 12 de outubro de 1942) é o quarto filho de onze irmãos do casal Pio Luiz de Conto e Rosina Francisca Pretto de Conto. Cursou seus estudos em Encantado, depois ingressou no Seminário Menor Sagrado Coração de Jesus, em Arroio do Meio, em 1954. Cursou o ensino médio no Seminário Menor São José de Gravataí, seguindo para o Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição, em Viamão, onde cursou as faculdades de Filosofia e Teologia. Fez um curso de espiritualidade em Roma.

Ele foi ordenado sacerdote em 13 de julho de 1968 em Encantado. Durante os anos de seu sacerdócio desempenhou as seguintes funções: Vigário Paroquial de Rio Pardo, em 1968; Pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima em Pantano Grande, em 1969; Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Santa Cruz do Sul, em 1973; Pároco da Catedral São João Batista de Santa Cruz do Sul, em 1979; Reitor do Seminário Santa Cruz em Porto Alegre, com seminaristas da Diocese de Santa Cruz do Sul de Filosofia e Teologia, em 1985 e Vigário Geral da Diocese de Santa Cruz do Sul, em 1991.

Ele foi eleito bispo em 24 de julho de 1991, recebeu a ordenação episcopal no dia 15 de setembro de 1991, das mãos de Dom Alberto Frederico Etges, sendo concelebrante Dom Máximo André Biennès e Dom Aloísio Sinésio Bohn, e assumiu o episcopado da Diocese de São Luís de Cáceres (MS) Escolheu como Lema de vida Episcopal, “ Mihi Vivere Christus” traduzido para o portugues significa Meu Viver é Cristo, extraído do livro de Filipenses 1º, 21.

D. Paulo foi Presidente do Regional Oeste 2 da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil de 1995 a 1998; representante dos Bispos do Regional junto ao Clero, aos Seminários, à Pastoral de Fronteira (Brasil-Bolívia).

No dia 27 de maio de 1998 foi escolhido pelo Papa João Paulo II para primeiro bispo da recém criada Diocese de Criciúma em Santa Catarina e tomou posse em Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, dia 15 de agosto de 1998.

No Regional Sul 4 da CNBB foi representante dos Bispos junto ao clero e junto à Pastoral do Menor desde 1999; Presidente da Fundação Dom Jaime de Barros Câmara, em 2003.

No dia 2 de julho de 2008 foi nomeado pelo Papa Bento XVI como primeiro bispo da recém criada Diocese de Montenegro no Rio Grande do Sul e assumiu o pastoreio de Montenegro em 06 de setembro de 2008.

Em 18 de outubro de 2017, o Papa Francisco acolheu o pedido de renúncia, por limite de idade, apresentado por Dom Paulo Antônio de Canto, tornando-o bispo emérito de Montenegro.

SEU LEMA  - Mihi Viver Christus (Meu Viver é Cristo) representa que o Cristo é o supremo apanágio deste Pastor, o ipsilon é a cruz grega representativa de Jesus Crucificado, sendo, portanto, a peça principal do escudo.

SEU BRASÃO - O campo azul superior é Mariano, traduz o plano transcendental da salvação que tem como fiadora Nossa Senhora: Mãe de Deus e da Igreja, Rainha do Universo e da Nova Evangelização; Imitando a vida temporal, o vermelho das vicissitudes faz alusão a São Paulo, cujo nome tomou o Bispo no seu Batismo; A aliança com Deus e com os irmãos está simbolizada em três argolas, também expressivas da fidelidade; Complementam a emblemática da vida eterna, o trevo firmado no escudete de prata e os peixes, ambos litúrgicos e também ecológicos. Estas duas figuras, respectivamente da flora e da fauna, são elementos da vida terrestre. O trevo representa a Santíssima Trindade. Os peixes vindos da água, símbolo da vida, representam a Eucaristia e a partilha dos alimentos.


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