Militares podem retornar brevemente
Há 44 anos, Ranieri Mazili (Exército), Augusto Hamann Hademaker ( Marinha) e Olímpio Mourão Filho (
Aeronáutica) se juntavam para promover implantar a ditadura militar no país, ou
quinta república, motivados por uma série de turbulências pelo país inteiro e
sob a desconfiança de terrorismo em várias camadas da sociedade.
Os militares ficaram no poder por longos 21 anos, de1o de abril
de 1965 a 15 de março de 1985, derrubando o Governo João Goulart. Nesse período
tomaram várias atitudes consideradas absurdas por muitos, principalmente uma pequena
camada da classe artística, até o fechamento do Congresso Nacional, aconteceu,
como fez o Presidente Ernesto Geisel.
O regime pôs em prática vários Atos Institucionais, culminando com o Ato Institucional Número Cinco (AI-5) de 1968, que vigorou por dez anos. A Constituição de 1946 foi substituída pela Constituição de 1967 e, ao mesmo tempo, o Congresso Nacional foi dissolvido, liberdades civis foram suprimidas e foi criado um código de processo penal militar que permitia que o Exército brasileiro e a Polícia Militar pudessem prender e encarcerar pessoas consideradas suspeitas, além de impossibilitar qualquer revisão judicial
O regime adotou uma diretriz nacionalista, desenvolvimentista e
de oposição ao comunismo. A ditadura atingiu o auge de sua popularidade na
década de 1970, com o "milagre econômico", no mesmo momento em que o
regime censurava todos os meios de comunicação do país e torturava e exilava
dissidentes
Durante o regime vários generais se sucederam no poder\;
19964: O triunvirato Ranieri Mazini, Augusto Rademaker e Olimpo
Mourão.
1964 – 1967 – Marechal Humberto
de Alencar Castelo Branco
1967 – 1969 - General Arthur da Costa e Silva
1969 – 1974 – General Emilo Garrastazú Médici
1974 – 1979 – General Ernesto Geisel
1979 – 1985 – General João Batista de Oliveira Figueiredo
O regime militar brasileiro inspirou o modelo de outras
ditaduras por toda a América Latina, através da sistematização da "Doutrina
de Segurança Nacional", a qual justificava ações militares como forma de
proteger o "interesse da segurança nacional" em tempos de crise.
Agora muitos dos que criticavam a ditadura daquele período,
clama pelo retorno dos militares ao poder, como se um surto de amnesia, tivesse
tomado conta de seus pensamentos e lembranças.
A verdade é que com conjuntura atual, somente o retorno dos militares
dará jeito ao país, em face da extensão da corrupção no Brasil em todos os
setores da sociedade. Não se fala em outra coisa a não ser roubo, corrupção,
falcatrua, escândalos politico e uma tamanha desigualdade humane dentro de um
país que é um continente.
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