Respeito no carnaval de Friburgo? Não existe

Não adianta mudar diretoria da Liga, não adianta trocar de presidente anualmente, diga-se de passagem com um estatuto ultrapassado, esdrúxulo e totalmente obsoleto, se a cabeça de dirigente de agremiação carnavalesca não muda, e alguns até fazem questão de se perpetuam no poder; outros fazem da agremiação o quintal da casa deles e da maneira mais ditatorial possível, expulsam integrantes, afastam personagens antigos, usam do cargo para se promover, acham que sabem tudo, não reúne diretoria e toma decisão isoladamente e etc.

É uma falta de respeito o que acontece hoje no samba friburguense. E esta não é uma notícia nova, pois já estamos mostrando essa realidade a mais ou menos 10 anos, mas diz a Bíblia “tire a trava do seus olhos para depois tirara dos outros”, dentro de uma realidade que o pior cego é aquele que não quer enxergar.

Não adianta dizer “co-irmão”. Isso não existe na prática. A palavra “co-irãmo” o carnaval de Nova Friburgo, está apenas no papel e nas reportagens da mídia, porque ela não é praticada, praticamente por nenhuma das agremiações carnavalescas da cidade.

A rivalidade ultrapassa as fronteiras dos barracões, ganham as ruas e hoje com uma agravante, a rede social, ode as pessoas escondidas atrás de um computador, tablete ou celular, mão tem limites para atacar, ofender, desmoralizar, ridicularizar, dirigentes, torcedores e até mesmo a própria agremiação.

Campanhas? Isso não adianta. Quantas já foram feitas. Quantas vezes a mídia já interviu para ajudar. Quantas vezes ex-presidentes da Liga já organizaram atividades, eventos para tentar apaziguar os ânimos.

Na hora de marcar eventos, não adianta calendário, reunião, comunicação, visita, porque um atropela o outro e tudo é marcado no mesmo dia, no mesmo horário, com preços menores, até para propositadamente tirar público um do outro.

O problema é um só. A preocupação é uma só. O título. O troféu de campeão que com o tempo tem que ser restaurado porque se deteriora nas prateleiras dos barracões. O ser melhor que os outros. A vaidade de possuir o maior número de títulos.

E é só. Não existe preocupação com a qualidade dos desfiles; a melhoria da estrutura, a adequação dos barracões; a perda de torcedores que aumenta paulatinamente.


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