Nicarágua expulsa e prende padres, religiosos e bispos

                                As Irmãs Filhas da caridade foram expulsas da Nicrágua 

            

  D. Rolando Alvarez está preso e e celebra do cárere sem fazer homilia 

Daniel Ortega e sua esposa Vice Presidente, prende e expulsa religiosos 

Houve um tempo em que a Igreja Católica foi muito perseguida: Imperadores, Reis e outros governantes sacrificaram, padres, religiosos, religiosas, bispos e freiras. E infelizmente essa
prática voltou em pleno Século XXI, na evolução da informática, no mundo moderno.

 Na Nicarágua o Governo do ditador Daniel Ortega, um semianalfabeto que nomeou a esposa para Vice Presidente, expulsou padres, freiras, religiosos e religiosas do país sob alegação da igreja estar fazendo campanha contra  seu governo.

 O padre Oscar Benavidez foi preso e levado para local desconhecido no domingo,  após celebrar uma missa, segundo um comunicado divulgado pela Diocese de Siuna na segunda-feira. Benavidez era pároco da Paróquia  Espírito Santo em Mulukukú, cidade rural da Região Autônoma da Costa Caribe Norte, mas pertencia originalmente à diocese de Matagalpa, dirigida pelo bispo Rolando Álvarez, que há semanas está detido por autoridades policiais e impedido de deixar sua cúria.

O padre foi descrito como "alegre", "carismático" e "próximo à comunidade", segundo pessoas ouvidas por meios de comunicação locais. Os relatos sobre a detenção e o paradeiro do padre são imprecisos.

O Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (Cenidh) afirma que o padre foi retirado de seu veículo e levado por uma patrulha com destino incerto.

O governo de Ortega já fechou mais de 200 ONGs que funcionavam no país. A Igreja Católica tem criticado as violações de direitos humanos na Nicarágua e dado abrigo a oposicionistas do regime.

 As freiras da Ordem Filhas da Caridade de Madre Tereza de Calcutá, foram expulsas do país; 18 missionárias foram conduzidas pela polícia até a fronteira com a Costa Rica e a atravessaram a pé. O grupo estava na Nicarágua desde 1988 e mantinha uma creche, um lar para meninas abandonadas e vítimas de abuso e um lar para idosos.

A Polícia Nacional da Nicarágua entrou à força no Palácio Episcopal da Diocese de Matagalpa, norte do país, e prendeu o bispo Rolando Álvarez, crítico ao governo do presidente Daniel Ortega, e mais sete religiosos e colaboradores.

Álvarez, de 55 anos, bispo da Diocese de Matagalpa e Administrador Apostólico da Diocese de Estely, é acusado pelo ditador de tentar "organizar grupos violentos", supostamente "com o objetivo de desestabilizar o Estado nicaraguense e atacar as autoridades constitucionais", embora até o momento nenhuma prova tenha sido apresentada.

O prelado inclusive tem celebrado suas missas direto do seu cativeiro, porém proibido de fazer homilia e vigiado por um verdadeiro exército de militares fieis a Daniel Ortega

O prelado foi preso junto com os padres José Luis Díaz e Sadiel Eugarrios, primeiro e segundo vigários da Catedral de San Pedro, em Matagalpa, respectivamente.

Também foram presos Ramiro Tijerino, reitor da Universidade Juan Pablo II e encarregado da Paróquia San Juan Bautista, assim como os seminaristas Darvin Leyva e Melkin Sequeira, o cinegrafista Sergio Cárdenas e o padre Raúl González.

Fechando-se cada vez mais à comunidade internacional, o governo de Daniel Ortega declarou que o núncio apostólico na Nicarágua é “persona non grata” e o expulsou do país. O representante de Sua Santidade  Cardeal polonês Waldemar Stanislaw Sommertag, foi forçado a deixar o país após sua “expulsão de fato” e está atualmente em Roma.

O Vaticano  tem feito grande esforço para solucionar a situação e tentar reintegrar os religiosos expulsos  e presos, mas Daniel Ortega não aceita diálogo, está no poder desde 2007, portanto 15 anos já governou a Nicarágua de 18 de julho de 1980 a 10 de janeiro de 1985


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