Uma cidade, um governo e uma saúde que agoniza
Abro o celular aqui no Rio de Janeiro e me deparo com um convite do amigo Claudio Damião para participar de uma live nesta terça às 18h com o médico Alexandre Castro, grande amigo, para abordar sugestões para a saúde da cidade. Realmente um tema bastante oportuno, pois o atual Governo Municipal abandonou a saúde despreza integrantes da imprensa, faz chacota com alguns profissionais com piadinhas de mau gosto e na verdade abandonou a cidade.
Eu tenho opinião formada sobre o assunto e esse foi um dos motivos que tive que me afastar de Nova Friburgo, pois não dá para conviver com um Governo de vingança, que persegue instituições, se esconde no do seu gabinete (quando vai lá), não atende ninguém, coloca assessores que não tem competência para responder por nada. Um Prefeito que trocou o Secretário de Saúde 8 vezes e o secretariado municipal 41 em três anos e meio de mandato.
A cidade só teve saúde até o Governo Saudade Braga, depois foi o Kaos, mas não tão acentuado como atualmente, visto que, Rogério Cabral, pelo menos tentou resolver o problema, mas não foi bem assessorado.
E para este ano minhas sugestões não serão possíveis, porque este Governo nefasto, com a ajuda de Deus e Nossa Senhora Aparecida, não retornará ao poder em 2021, a menos, que o eleitor friburguense, seja cego, surdo e mudo, e temos certeza que isso não acontecerá.
O que tem que ser feito inicialmente, logo assim que o próximo governo assumir e uma auditoria geral na Gestão Renato Bravo, nomear um Secretário que conheça o assunto, recuperar o Sase em Olaria que está servindo de abrigo para tipos não muito recomendáveis, retornar a direção do Hospital para a Benemérita Irmandade, voltar o nome para Hospital Santo Antonio, valorizar os verdadeiros profissionais com salários dignos e condições de trabalho que os dêem no mínimo prazer em exercer a profissão, licitação para tudo, porque hoje sabemos como são feitas as transações de equipamento, material, remédio e etc. Ao invés de ficar com essa lenga lenga de construir UPA em Olaria, numa cidade que não tem condição principalmente financeira, para manter a UPA de Conselheiro Paulino, recupera o Sase, volta a marcação de consultas via telefone, como foi com outros governos. Absurdo uma pessoa seja ela criança, jovem ou idosa chegar 19h na fila do Posto de Saúde Sylvio Henrique Braune, passar frio, chuva, viajar a cidade inteiras às vezes, ser atendido a partir das 7h da manhã para pegar uma ficha para consulta 15, 30 ou 40 dias depois.
sso sem contar as pessoas que estão há mais de um ano na fila de espera. Não citarei o nome da pessoa, mas dia 09 de abril completou um ano que um conhecido está com uma autorização do médico ortopedista do Hospital Raul sertã para um pequeno procedimento cirúrgico e não consegue vaga no hospital. E a pessoa vai ao posto toda semana, agora não, porque depois da pandemia não mais procurou o posto.
E tudo isso acontece a cidade tem uma Câmara Municipal omissa e preocupada apenas em oferecer placas de louvor e aplausos e títulos de benemerência a assessores e apadrinhados.
Aí voce vai perguntar. É a solução? Não, evidente que não, mas já é um começo para a saúde voltar a funcionar como foi até a década de 2010.

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