Carta para o Sr. José Carlos Espíndola
Este
documento foi entregue ao Sr. Alfredo Marques Verly, bombeiro militar, assessor
do Presidente da Liga, no carro dele, em frente a Frienge, com meu pedido de
faze-lo chegar às mãos do Presidente José Carlos Espíndola
Nova
Friburgo, 23 de janeiro de 2018.
Ilmo.Sr.
José
Carlos Espíndola
Presidente
da LIESBENF
Prezado Senhor:
Jamais em meus 63 anos, quis prejudicar
quem quer que seja. Aprendi com meus saudosos pais, a plantar e colher a
humildade e ter a consciência tranquila ao botar a cabeça no travesseiro,
exatamente para que as noites sejam tranquilas de sono celeste e não de
pesadelo.
Nesse sentido, sem nenhum motivo de
vergonha ou orgulho, quero lhe pedir perdão, pois cristão católico, praticante,
frequentador de missas diárias, sinto-me na obrigação de reparar um gravíssimo
erro cometido com V.Sa.,.
Infelizmente, confiei demasiadamente em
quem não devia, aliás, o Brasil está inchado de gente falta e sem caráter, e
lamentavelmente eu cia numa armadilha que me arrependo profundamente.
Perdoe-me pelo mal que lhe causei, mas
como São Mateus no capítulo 18 diz, “ se teu irmão pecar contra ti, vai e, em
particular com ele, e peça perdão, conversem sobre a falta que cometeu. Não
terás no teu coração ódio pelo teu irmão. Busca resolver tua causa diretamente
com o teu próximo, mas não reveles qualquer segredo de outra pessoa”.
Não sei se acreditas ou não no poder da
confissão, mas desde o dia do fato acontecido que não tive paz, deixei de
comungar e hoje antes da missa, pedi ao padre para confessar e contei a ele o
erro que cometi, exatamente por isso, estou lhe pedindo que me perdoe.
Conversei também com Tabata e Irene e
disse, que não quero levar esse caso à frente. É meu último carnaval, ano que
vem não estarei mais, estou me dedicando o máximo ao Raio de Luar, pela amizade de mais de 15 anos com Rafael, e pelo carinho que nutro pela família do Guto,
que é minha segunda família, justificando um convite feito a mim, quando eu
passei pelo pior momento de minha vida em agosto de 2017.
Se quiser, até publicar esta carta,
fique à vontade, desde que ela não seja motivo de chacota, porque o que estou
escrevendo aqui, é do coração. Não tenho vergonha de pedir perdão. Não tenho
medo de reconhecer meu erro.
Torço muito para que você tenha muito
sucesso no carnaval e que você não passe
por tudo aquilo que me aconteceu na apuração de 2017. Desejo do fundo do
coração, que você recupere a credibilidade, auto estima e respeito das
agremiações e Liga, principalmente porque o nosso carnaval precisa e muito de
reforço, ajuda, sensibilidade do empresariado e, acima de tudo, voltar a ser
como nos anos 80 e 90, quando a Alberto Braune, recebia de 20 a 30 mil pessoas
Sem mais,
Jornalista
José Duarte
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