ESCLARECENDO OS FATOS

No dia 11 de fevereiro, recebi Uma conversa via WhatsApp de uma pessoa que se passou por dirigente de uma entidade paulistana e que tem acesso a  várias empresas de jurados, inclusive a empresa que julgou em Nova Friburgo, relatando fatos que aconteceriam no carnaval de Nova Friburgo, posto que segundo ele, já havia acertos para o campeonato de 2019, entre outros problemas, graves.

Preocupado com aquela situação, comecei a dar corda, conversar com esta pessoa que disse que me encontraria na Marquês de Sapucaí domingo e segunda-feira de carnaval, pois eu já tinha fechado contrato com a TV Interativa.

Por conta própria através do privado do meu facebook e do privado do facebook da citada empresa de jurados, comecei uma investigação, me passando por outra pessoa de fora da cidade, exatamente para não expor o Raio de Luar, a LIESBENF  e a cidade de Nova Friburgo.

Naquele momento, eu  queria certificar-me da  fraude para então tomar as providências cabíveis, e até mesmo reunir os demais presidentes com a Liga para solicitar o afastamento desta empresa do carnaval.

É fato, que eu poderia ter criado um perfil fake, um facebook falso, sem meu nome, para fazer esta apuração, mas, não  compactuo com coisas falsas, falcatruas, documentos escusos, ferramentas inverídicas, pois a herança que herdei dos meus pais foi sinceridade e honestidade, e como, cristão católico praticante, frequentador assíduo de missas, coordenador de pastoral de uma das maiores organizações católicas do mundo, não poderia usar de uma ferramenta falsa para descobrir irregularidades, por isso usei o privado do meu facebook em conversa com o privado do facebook desta empresa.

Não achava justo que depois de toda luta que tivemos dentro do barracão do Bloco Carnavalesco Raio de Luar, sem dinheiro para nada, muita pressão no afã de tornar o Raio de Luar um exemplo, amargar uma classificação injusta, pois o Raio de Luar nos últimos quatro anos vem mantendo um padrão de escola de samba, não de bloco de enredo, com desfiles belíssimos, principalmente porque em 2017 e 2018 a agremiação foi prejudicada pelos jurados, tanto em notas como justificativas mal feitas.  É verdade que cheguei a brincar dentro do barracão, quando afirmei “ se preparem dia 4, de março, vamos fazer uma choupada aqui, pra comemorar o 17º título”. Esse sempre foi meu pensamento.

Acontece que o responsável por esta empresa de jurados, residente em Itaquaquecetuba (São Paulo), uma cidade distante 42 quilômetros a nordeste da Capital, com mais de 300 mil habitantes ás margens da Rodovia Ayrton Senna, maldosamente imprimiu a conversa e a entregou ao presidente da LIESBENF, Sr. José Carlos Espíndola, que fez cópias distribuiu para todos os presidentes de agremiações, foi para a televisão expor negativamente meu nome e minha imagem.

Este mesmo presidente marcou uma reunião e ficou constatado pela assembleia que em momento algum se falou em compra de carnaval, mas pura e simplesmente uma investigação improvisada mal feita, através das conversas de Facebook.

É bom que fique claro, que como homem de fé, temente a Deus, sou totalmente contra a qualquer tipo de falcatrua, atos desonestos e pilantragens.

Queria ganhar sim, mas dentro da transparência, da lisura da competência que o Raio de Luar tem e que o levou a conquistar 16 títulos.

Meu amor pelo Raio de Luar é muito maior que um título, um troféu que enferruja na prateleira, ou qualquer outro tipo de ato ilícito.

Somente depois de alguns dias é que percebi que tinha sido vítima de uma arapuca muito bem armada e minha desconfiança, agora, recai sobre pessoas da nossa própria cidade, visto que, no dia seguinte, ao meu afastamento da presidência do Raio de Luar, toda conversa foi apagada, o número excluído e tudo desapareceu do meu telefone misteriosamente.

Reconheço minha culpa, por ter agido sozinho numa investigação que deveria ter a contribuição de outros dirigentes. Jamais, minha intenção foi prejudicar a agremiação mas, preserva-la de uma possível fraude,  com boa-fé, tanto que nas conversas espalhadas irresponsavelmente, em momento algum foi citado o nome da agremiação, a Liga e a cidade, e nem tão pouco, se fala em compra de carnaval pelo Raio de Luar.

Esta é a história verdadeira que a presidência da LIESBENF  não teve coragem, não quis divulgar, mentiu,  preferiu expor meu nome ao ridículo, com uma carta de afastamento publicada no portal do bloco,  visitando empresas jornalísticas para me difamar.

Tenho uma história de 40 anos no jornalismo, através do esporte e do carnaval, sem contar o trabalho em pastorais e movimentos da  Igreja Católica de Nova Friburgo, que não pode ser manchado por gente sem compromisso com a verdade, e que planta notícias mentirosas, única e exclusivamente para esconder o seu passado podre e arrumar  boi de piranha para ser crucificado. E desta vez fui eu a vítima.

Passei pela LIESBENF por  07 (sete) vezes: 2 como Presidente (2010 e 2017); 2 como Diretor de Carnaval (2015 e 2016); 3 como Diretor de Divulgação (2001, 2002, 2007) Na última em 2017, devolvi dinheiro a Prefeitura R$ 2.398,60 (é só conferir na Controladoria da Prefeitura com Sr. Ezequiel. Lá estão todas as provas). FUI O ÚNICO PRESIDENTE DE LIGA A DEVOLVER DINHEIRO Á PREFEITURA. ISSO NINGUEM FALA

Assumi a presidência do Bloco Carnavalesco Raio de Luar, em 17 de setembro de 2018, depois de ter feito uma promessa, após a apuração do carnaval de 2017 de não me envolver mais com funções dentro do carnaval friburguense, mas, para atender o meu melhor amigo e por amor a agremiação, encarei o desafio.

Foram cinco meses de trabalho árduo, onde a  agremiação corria risco de não desfilar:
1- Peguei no trabalho pesado dentro do barracão
2- Carreguei carrinhos lotados de fantasias pesadas, para uma sala emprestada no Terminal Rodoviário Norte
3 - Tentei conseguir patrocinadores;
4 - Distribui cartas para empresários amigos, solicitando R$ 300 (trezentos reais) de cada um,  ninguém quis ajudar
5- Procurei uma grande empresa da cidade que se negou a ajudar, em virtude do que aconteceu no passado, quando  colaborou com uma quantia considerável e o dinheiro não chegou na agremiação;
6- Como também já estava encaminhado o processo pela gestão anterior, consegui doação de fantasias e alegorias de graça com Vilage, Alunos do Samba e Unidos da Saudade
7- Entrava diariamente inclusive sábados no barracão por volta de 15h e saia 20, 21, 22,  porque não tínhamos dinheiro para pagar uma equipe de atelier
8- Ajudei  carregar esculturas pesadas da Unidos da Saudade e Alunos do Samba
9- Ajudei também a resgatar esculturas que haviam sido descartadas pela gestão anterior e que estavam na beira do rio nos fundos do barracão
10- Como aproveitei duas pessoas da diretoria anterior, tive sérios problemas com elas que se atravessaram no caminho da presidência para se envolver em assuntos que não eram de suas alçadas. Da minha confiança só levei o tesoureiro Garcia; o Diretor de harmonia Gabriel; e o  diretor de carnaval, Diogo Pereira Fernandes, que  não queria retornar de forma alguma, porque no bloco ainda se encontravam pessoas que ele não gosta, mas depois de minha insistência, retornou dia 10 de janeiro.

No meio desse caminho fui comunicado pela Dra Adriana Valentim que da subvenção paga pela Prefeitura Municipal de R$ 30.331,96, seriam descontados R$ 6.000,00 para pagamento de multa do carnaval de 2013, quando o bloco desfilou sem alvará e com menores sem crachás. O pânico foi geral, porque já tínhamos uma planilha de custos de R$ 27.700,00 e se tirassem 6 mil, teríamos que fazer um carnaval com R$ 24 mil reais.

Comecei então a criar idéias para conseguir dinheiro: além de três eventos que já haviam sido realizados no Ginásio Municipal de Duas Pedras, realizamos um último denominado de Quintal do Raio, que deu prejuízo por uma série de problemas com um desses elementos que herdei,  que não sabe respeitar hierarquia e tomou decisão sem conhecimento do Presidente.

Acontece que o Juizado de Menores, só descontou R$ 4.734,76 e o bloco recebeu R$ 25.597,20. Novamente tivemos que refazer a planilha de custos, diminuir gastos, cortar algumas coisas e isso desagradou a algumas pessoas. A essa altura, o carnavalesco já havia comprado material com dinheiro do próprio bolso, pois o objetivo geral era um só, fazer um belíssimo desfile, ganhar o título de campeão e tentar então mudar a imagem para preparar o carnaval de 2020.

Existe uma ordem de despejo, iniciada em 2009, por razões extra agremiação,  já transitada em julgado, que através de dezenas de  idas e vindas, minha junto com o ex Presidente Rafael Barbosa, na Defensoria Pública , conseguimos adia-la para 31 de maio de 2019, mesmo assim,  não existe garantia  da permanência do bloco no terreno atual.

O bloco não tem vida própria para caminhar sozinho, e meu projeto era justamente após o carnaval iniciar um planejamento, para organizar eventos com intuito de arrecadar fundos.

No momento da divulgação indevida do meu nome, fui orientado pela  minha Assessoria Jurídica a  não falar nada, juntar provas e só falar quando fosse o momento certo, até porque, a Presidente do  Conselho Deliberativo do Raio de Luar, Natália Cristina da Silva,  solicitou ao Presidente da Liga, José Carlos Espíndola, que se retratasse da história mentirosa de suposta compra do carnaval e tirar meu nome desse assunto, então não seria necessário que eu falasse.

Mas ele se negou a fazer a carta de retratação e preferiu o caminho da exploração midiática.

Agora, fui autorizado pela Assessoria Jurídica a me manifestar. Então aí está a verdade, e paralelo a isso medidas judiciais já estão sendo tomadas.

A hora agora, é da imprensa investigar,  verificar e divulgar  os fatos.
1- Ir a São Paulo e investigar a RE Jurados.                                                  2- Procurar a Liga de São Sebastião (SP)
3- Procurar Beto Zóio
4- Procurar Lixão, presidente da Lijunes (Liga de Jundiaí)
5- Procurar  a Liesp, Uesp, entre outras entidades paulistanas e se certificar da veracidade dos fatos.
6- Verificar a verdadeira situação dessa empresa.
7- Investigar  também a procedência dos jurados que julgaram os desfiles em 2018 e 2019.
8- Quem são eles.
9- Qual o curriculum deles.
10- Porque a Liga não permitiu que a mídia fizesse foto e filmagens dos jurados na avenida.
11-  Porque os presidentes se calaram quando o Presidente da Liga no dia da apuração disse, “ se tem algum desonesto aqui ou alguma falcatrua, não sou culpado mas todos os presidentes de agremiações"

Tenho um agradecimento a fazer, somente a quatro pessoas:
1- João Marchon ( meu vice presidente) - uma pessoa honesta, seria, competente,  trabalhadora humilde.
2- Rafael Pereira Barbosa (ex-presidente, meu melhor amigo, um irmão que conquistei a décadas, sempre me ajudou  mesmo não estando na diretoria.
3- Gabriel  Barros Dalia (meu Diretor de Harmonia), um jovem que faço questão de enaltecer, pela honestidade, dedicação e amor ao próximo que demonstrou, comigo e o trabalho que realizou no pouco tempo que esteve a meu lado, inclusive fazendo doação de dinheiro que usamos para pagar contas de luz que estava cortada)
4- José Garcia Senra (meu tesoureiro), amigo fiel a mais de 40 anos, sincero, justo, honesto

Nova Friburgo, 22 de março de 2019.   
         Jornalista José E. P. Duarte
             Ex-presidente

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